Este talentoso arquiteto chama-se Manuel Lopes e tem 40 anos, este atualmente está a sonhar com realmente ‘’o primeiro aldeamento vivo do mundo’’, desta forma, algumas casas de um bairro vão girar em perfeita sincronia tal como num campo de girassóis, com o objetivo principal de conseguir recolher uma grande quantidade de energia do que realmente consomem.
Para este aluno que tirou o mestrado na Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto, o futuro também vai passar por uma apresentação do projeto chamado "Casas em Movimento’" na Solar Decathlon, que acaba por ser realmente a maior feira do mundo que se especializa totalmente na arquitetura sustentável.
A maquete deste projeto já se encontra completamente pronta e ilustra perfeitamente um sistema mecânico que vai permitir que exista uma cobertura da casa, que vai estar revestida por painéis fotovoltaicos, e esta vai comportar-se tal como um efeito de girassol, o que realmente poderá permitir que exista uma produção de cerca de duas vezes e mais mais eletricidade do que se precisa.
Manuel Lopes até conta com o apoio e a ajuda do vencedor do prémio Pritzker de 2011, Eduardo Souto de Moura, que realmente conseguiu assegurar que tinha entre as suas mãos um verdadeiro e poderoso projeto, este já conseguiu garantir a sua presença na feira Solar Decathlon.
Esta excelente ideia começou a ser desenvolvida no âmbito do projeto chamado LIDERA criado pela Universidade do Porto, que basicamente é um programa de apoio a todas as iniciativas multidisciplinares que fomentem a auto aprendizagem.
Em entrevista à Lusa, o Manuel admitiu que a primeira coisa que fez foi realmente desenvolver uma excelente solução que realmente tivesse todas as capacidades para entender perfeitamente os painéis fotovoltaicos enquanto uma parte verdadeiramente integrante da casa e não como um simples apêndice colocado em cima dela.
Para além da importante plataforma giratória que vai ter a função de movimentar completamente toda a estrutura da casa, o projeto também contempla uma pala, ou cobertura, que vai estar completamente revestida por painéis fotovoltaicos, que possui uma rotação completamente própria, só este facto já vai garantir um ganho de cerca de 20% na produção de energia. Para além disso, Manuel Lopes também chegou a revelar que estes complementos não têm que existir de uma forma obrigatória em simultâneo, por essa mesma razão, poderão ser adquiridos numa fase mais tardia e tirando todo o partido da estrutura modular que a casa possui, que poderá claramente até pagar a sua própria evolução através dos ganhos energéticos que permite. Ao longo do seu ciclo de vido, poderá mesmo não existir qualquer tipo de movimento, pois a casa vai estar a produzir realmente muito mais energia do que acaba por precisar, mesmo tendo sempre em conta todos os consumos das movimentações mecânicas da cobertura e de toda a estrutura.
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